Progressão na carreira docente consolida luta de mais de 10 anos
“Se não é o modelo ideal, a progressão funcional dos docentes que está sendo implantada de certo modo representa uma vitória. Pelo menos temos agora um instrumento que nos possibilita uma perspectiva de crescimento na carreira”. A afirmação foi feita pelo presidente da Adupe, Itamar Lages, durante a reunião do Conselho Universitário da UPE que aprovou os indicadores (Plano de Metas) que serão utilizados no processo de avaliação de desempenho. A reunião foi realizada na segunda-feira passada (01/10)
De acordo com Itamar Lages, a progressão na carreira docente da UPE é resultado de uma luta iniciada há mais de 10 anos. Sob esse entendimento, a convite da Adupe, participaram também da reunião do Conselho Universitário os professores Rinaldo Cardoso, Auxiliadora Campos e Carlos Lago, todos ex-dirigentes do sindicato.
Fundador e presidente da Adupe em vários mandatos, Rinaldo Cardoso relembrou as lutas históricas conduzidas pelo sindicato, desde o seu surgimento, em 1990, lutas essas que pavimentaram o caminho para a normatização da carreira docente na UPE. "A história da UPE está está imbricada com a história de organização sindical dos docentes, de início com a ADUFESP e posteriomente com a ADUPE.
Ao final de sua fala, Rinaldo foi aplaudido pelos integrantes do Conselho, numa clara demonstração de reconhecimento ao seu trabalho à frente do movimento sindical por quase duas décadas.
Para a professora Auxiliadora Campos, que presidiu a Adupe de 2002 a 2005, “A progressão na carreira é um passo importante. Isso mostra que estamos num momento favorável, em que a Universidade tem abertura para discutir suas demandas. Precisamos conquistar agora a dedicação exclusiva como regime de trabalho. O ideal é que o professor, ao entrar na universidade, já o faça em regime de DE”. Frisou.