Pressão do movimento sindical adia votação da Reforma Administrativa de Bolsonaro

PEC 32/2020 tira estabilidade do servidor e abre caminho para apadrinhamento político em cargos públicos, o que pode facilitar a corrupção e ainda deixa a população sem um bom atendimento.

A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da Reforma Administrativa de Jair Bolsonaro (sem partido), que estava marcada para ocorrer nesta quinta-feira (16) foi adiada para a próxima terça (21).

Com a pressão do movimento sindical em todo o país, que vem apontando os malefícios da reforma, a base aliada de Bolsonaro na Câmara dos Deputados concluiu que não teriam votos necessários para aprovar a PEC na Comissão Especial e adiaram a votação mais uma vez.

O relator Arthur Maia (DEM-BA), deve apresentar um novo texto com mais mudanças no próprio dia 21, e se aprovado pela comissão, poderá ser colocado no mesmo dia em votação no Plenário da Casa. A decisão cabe a Arthur Lira, que já deu vários sinais de que tem pressa em aprovar as propostas do governo.

Até agora o relator da PEC 32, numa tentativa de derrubar as resistências de parlamentares da oposição, abrandou diversos itens como a possibilidade de redução de jornada e salários e demissão do servidor, mas o texto ainda mantém diversos itens que fragilizam a estabilidade do servidor público, abrindo espaço para a contratação de terceirizados e apadrinhados políticos, em esquemas como rachadinhas e prevaricação.

Segundo especialistas, a fragilização do serviço público também prejudica a população, que pode ficar com um atendimento ruim em áreas sensíveis como saúde e educação, entre outras.

Diga Não à reforma Administrativa

O site Na Pressão disponibiliza canais de comunicação com deputados e senadores. E você pode mandar seu recado para os parlamentares de qualquer lugar pelo WhatsApp, e-mail ou telefone.

Participe da luta e pressione os parlamentares para que votem NÃO à reforma Administrativa (PEC) nº 32.

Assessoria de Comunicação da Adupe/Com informações da CUT

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