ELEIÇÕES NA UPE: NA RETA FINAL – Publicada em 25. 08.2006

ELEIÇÕES NA UPE: NA RETA FINAL

ROBERTO BURKHARDT

Estamos na reta final do processo eleitoral. Certamente, não acionamos nenhum instituto de pesquisa para fazermos previsão dos resultados o que, entretanto, não impede fazermos uma análise para reconhecer qual a chapa que mostra melhores condições para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.

O olhar para a construção das candidaturas permite identificar aquela emergente de um coletivo, de alianças entre forças representativas e lideranças legitimadas por realizações observáveis na prática, que a fizeram manter uma conduta ética sustentada por reivindicações para conduzir a universidade ao cumprimento do seu verdadeiro papel.

A referência principal, que indica o sucesso da Chapa 1, são os apoios vindos das forças organizadas, de lideranças incontestes e dos movimentos da militância como o das lideranças da ADUPE, do SINDUPE, da AFHUOC, de grande parte dos Diretórios Acadêmicos, de todos os ex-presidentes dos Diretórios Acadêmicos que souberam honrar os seus mandatos mantendo a unidade na luta em defesa da universidade, dos Grêmios e coletivos de estudantes, que conhecem a história de luta e sabem identificar seus inimigos, não se deixando levar pela demagogia oportunista, o apoio de Diretores de nove unidades, dentre as treze que formam a UPE, como Petrolina, Garanhuns, Nazaré da Mata, Medicina, Enfermagem, Engenharia, Odontologia, Hospital Osvaldo Cruz e Procape, além do apoio do Reitor e da sua equipe que no mandato de oito anos, prestes a se encerrar, levaram a universidade a ocupar um lugar de destaque no cenário nacional.

Erros como a publicação de cartas acusatórias sem elementos de comprovação, na tentativa desesperada de levar à frente uma composição natimorta, como a “Carta aberta de esclarecimento à comunidade da UPE” de autoria dos titulares da Chapa 2 e a “Carta aberta à comunidade do movimento coletivo autônomo e independente da UPE” assinada pelas denominadas “Duas Damas” foram para a Chapa 2, como se diz na terra, “um tiro no pé”.

Outro importante fator de análise é a qualidade do desempenho dos candidatos, a segurança, a postura, a argumentação referenciada pela história que apresentam e que põe de manifesto a coerência entre a prática e o discurso, a defesa de uma linha político-filosófica e uma visão de homem, de sociedade e de uma universidade que atenda às reivindicações do mercado sem se deixar conduzir por ele, que reaja às pressões de uma classe hegemônica excludente e que seja, verdadeiramente, uma universidade do povo.

Os dados de análise nos fazem ver que a Chapa 1 cruzará a linha de chegada em primeiro lugar.

Tonny
Author: Tonny

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