Centrais Sindicais pedem ampliação do lockdown e medidas de proteção e sobrevivência dos trabalhadores e das trabalhadoras
Centrais sindicais e frentes populares protocolaram, na manhã da quarta-feira (24), no Palácio do Campo das Princesas, documento através do qual solicitam a prorrogação do lockdown em todo o Estado em função do incontrolável crescimento do número de casos de coronavírus em Pernambuco.
A entrega do documento foi uma das ações do “lockdown da classe trabalhadora”, realizado no dia 24, em protesto ao governo de Jair Bolsonaro, que abandonou os trabalhadores e trabalhadoras à própria sorte e é completamente inerte na condução da crise sanitária que assola o país.
No documento entregue à Casa Civil de Pernambuco, as centrais pedem também a adoção de medidas locais de proteção aos trabalhadores, que além dos efeitos da pandemia sofrem com a retirada de direitos por parte do governo de Jair Bolsonaro, via reforma da previdência, precarização do trabalho e extinção de programas sociais.
“É urgente que o Governo do Estado assuma a defesa da vida, impondo um lockdown que atenda as necessidades da classe trabalhadora e suspenda todas as atividades não essenciais, tais como indústrias automotivas, construção civil e comércio. E também preserve os empregos, créditos e incentivos à agricultura familiar enquanto durar a pandemia”, finaliza o documento, assinado por seis centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
A Adupe apoia a iniciativa das centrais sindicais, por entender que a paralisação nacional das atividades não essenciais, aliada ao pagamento de auxilio emergencial digno e socorro às micros e pequenas empresas, são medidas imprescindíveis para frear a pandemia e garantir a proteção e a sobrevivência dos trabalhadores.