Brasil volta a ocupar ruas pelo impeachment de Bolsonaro, por vacina e pelo auxílio emergencial de R$ 600,00

A terceira onda de manifestações realizadas em todo o país no sábado (03/07), a exemplo das anteriores (29 de maio e 19 de junho), deu um recado direto ao Congresso Nacional, especialmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Arhur Lira (PP-AL), que está ignorando os pedidos de impeachment: o povo quer a destituição do presidente e tem muitas razões para isso.

As manifestações foram convocadas pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, centrais sindicais e movimentos populares. Além do impeachment de Bolsonaro, o movimento cobra mais celeridade na vacinação contra a Covid-19, o fim das privatizações, auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, mais investimentos em Educação e Saúde, demarcação de terras indígenas e a não aprovação da Reforma Administrativa.

No Recife, apesar do chuvoso, uma multidão foi às ruas vestida de vermelho, a maioria, mas também de preto em luto pelas mais de 522 mil vidas perdidas para a Covid-19 no País. A concentração teve início por volta das 9h da manhã na praça do Derby, de onde as pessoas saíram para uma caminhada pelas ruas da região central da cidade.

Para a Adupe que esteve presentes no ato em Recife, é hora de o presidente da Câmara desengavetar um dos mais de 120 pedidos de afastamento de Bolsonaro já protocolados na Casa. A saída do presidente é a única maneira de por fim à política do genocídio, da fome e da miséria, da destruição do serviço público e da entrega do patrimônio público ao mercado.

Além de Recife, houve manifestações em Caruaru, Petrolina, Garanhuns, Pesqueira, Vitória de Santo Antão e São José do Egito.

Com informações da CUT

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