Biossegurança como norte principal no retorno às aulas é consenso em plenária dos docentes da UPE

Formato a ser escolhido para o calendário acadêmico do ensino de graduação presencial de 2021 deve levar em conta as reais condições das Unidades de Educação e a segurança da comunidade universitária.

Mesmo que o calendário acadêmico de 2021 do ensino de graduação presencial na Universidade de Pernambuco já tenha sido definido através da Resolução CEPE 093/2020, os docentes continuarão insistindo nas propostas formuladas pela categoria para que o retorno às aulas seja o mais seguro possível para toda a comunidade universitária da instituição. Este foi o principal consenso resultante da plenária dos docentes realizada ontem (03/12).

Na plenária realizada na semana passada, os docentes haviam pontuado 10 sugestões para o retorno das atividades acadêmicas. As propostas foram apresentadas pela Adupe na reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UPE (CEPE) do dia 26/11, convocada para a apreciação da Minuta de Resolução dispondo sobre a retomada das atividades regulares no ensino de graduação presencial, para o ano letivo de 2020, a ser vivenciado no ano civil de 2021.

Um dos encaminhamentos dos professores foi justamente o adiamento da votação da resolução, de forma que houvesse mais tempo para uma melhor discussão com a comunidade universitária, o que não foi acatado pelo CEPE. De fato, das 10 sugestões, apenas uma foi acatada pelo Conselho, a que propunha a menção, na resolução, dos protocolos de segurança sanitária emitidos pelas comissões de monitoramento e convivência com a COVID-19 da própria UPE e da SAD.

Relembre aqui as 10 sugestões feitas pelos professores

De todo modo, como a Resolução 093/2020 remete a cada unidade de educação e seus plenos de cursos a definição do formato da oferta dos componentes curriculares (remoto, presencial ou híbrido), os presentes consideraram que é primordial a discussão mais aprofundada, por cada Pleno de Curso, sobre o formato a ser escolhido, inclusive encaminhando as propostas aos respectivos CGAA.

Esse debate torna-se imprescindível, tendo em vista que a maioria das unidades de ensino não oferece as condições exigidas nos protocolos de biossegurança para um retorno do ensino seguro.

Para os professores, é preciso valorizar o papel das Comissões de Monitoramento e Convivência com a COVID-19, dando-lhes condições para que as mesmas possam diagnosticar, monitorar e propor soluções para os problemas de cada unidade de educação que impactem na qualidade da segurança para alunos, professores e servidores técnicos administrativos.

Sobre a questão, o presidente da Adupe, Luiz Oscar Cardoso Ferreira disse que a entidade continuará insistindo quanto à necessidade da edição de uma Resolução específica do Consun dispondo sobre a segurança sanitária individual e coletiva da comunidade acadêmica da UPE.

Pauta de Reivindicações – Também prevista na convocação da plenária de ontem, a discussão sobre a pauta de reivindicações dos docentes da UPE foi adiada para uma plenária específica, para que haja mais tempo para o debate. A nova plenária acontecerá no dia 10/12 (quinta-feira), às 17h. Em nosso próximo informativo será divulgado o link para participação na mesma. 

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Author: comunicacao

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