Progressão por avaliação de desempenho docente já é uma realidade
Depois de treze anos de luta, os docentes da Universidade de Pernambuco já podem verificar, em seus contra-cheques de janeiro, a mudança de faixa salarial decorrente da progressão por avaliação de desempenho.
Mesmo longe do modelo defendido pelo movimento docente, a progressão representa um avanço significativo na carreira docente da UPE. Ainda que a repercussão financeira não seja significativa, temos agora um instrumento que nos permite visualizarmos o desenvolvimento em nossa carreira.
A lista completa com os nomes dos professores que progrediram uma ou duas faixas foi publicada no site da UPE no dia 07 passado (clique aqui para acessar a lista)
Este foi o primeiro processo de avaliação e, como tal, precisa e deve ser melhorado. A partir dele, novos problemas aparecem e exigem luta. A interpretação do resultado divulgado no site da UPE indica os dois eixos dessa luta estão imbricados: 1) a ação política do movimento docente; 2) a melhoraria da gestão do processo de avaliação de desempenho.
Vejamos alguns números da avaliação
• 842 docentes estavam em condições de progressão.
• 392 docentes foram considerados aptos à progressão em decorrência de suas próprias avaliações e das avaliações de suas chefias; 315 da faixa a para b; 77 de a para c.
• 450 docentes não conseguiram a progressão porque deixaram de fazer uma ou as duas avaliações (a autoavaliação e o Plano de Metas Docente).
• Alguns dos 32 docentes titulares e dos 36 em estágio probatório participaram do processo, mas não progrediram. Os titulares porque compõem carreira única; os que estão em estágio probatório, devido a impedimentos previstos na Lei Complementar 101/2007.
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