Governo adia negociação. É hora de resistir!
Por: Itamar Lages
Colegas docentes,
Na sexta (07.06), conforme agenda entre Governo e Trabalhadores Públicos, aconteceu mais uma reunião da Mesa Geral de Negociações. Naquela ocasião o corpo de dirigentes dos sindicatos dos servidores públicos ouviu e reagiu à proposta do Secretário de Administração do Estado de reunir-se entre 12 de junho e 09 de setembro apenas com os representantes das entidades que não fecharam acordo salarial em 2011. Por esse critério, a ADUPE e o SINDUPE, por exemplo, não serão atendidos nas reuniões de Mesa Específica. Ou melhor: até quatro de setembro não saberemos qual a apreciação do Governo sobre a pauta extra de reivindicações discutida e aprovada na assembleia de 27 de março e apresentada ao Governo em 01 de abril.
Além de reagir à proposta governamental com a proposição de um novo calendário referente ao segundo ciclo de reuniões, Mesas Específicas, o corpo dirigente dos servidores públicos, enquanto Fórum dos Servidores Estaduais (FSE) em 11 de junho decidiu expressar publicamente sua crítica e insatisfação.
Importa registrar que a resistência dos Trabalhadores Públicos do Estado de Pernambuco decorre do entendimento de que a tática do Governo é de conceder alguma coisa entre 1% e, no máximo 2% para as categorias que não fecharam acordo em 2011 e empurrar para outubro ou novembro a negociação das pautas extras apresentadas pelos Sindicatos que tem acordos fechados, como é o caso da Adupe. Isto porque entre dezembro e fevereiro não há espaço de negociação, sobrando assim o mês de março, único e último mês antes do período eleitoral para presidente, governador, senador e deputados.
O descaso do Governo do Estado para com funcionalismo público, em particular com docentes e servidores da UPE será mais uma vez denunciado pelo FSE em um ato público no próximo dia 16 (domingo), para o qual, desde já convido as/os docentes. O ato será realizado em frente à estação Recife do Metrorec, com início às 12h. Vamos reagir e dar basta ao descaso! Afinal por que tratar melhor a copa da FIFA do que àqueles que ao mesmo tempo fazem ensino, gestão acadêmica, extensão e pesquisa?