O CASO EU CONTO COMO O CASO FOI – Parte I – Publicada em 03.08.2006
O CASO EU CONTO COMO O CASO FOI – Parte I
* Roberto Burkhardt
Parodiando o grande saudoso companheiro Paulo Cavalcanti, admirado pela sua ética, sua coerência, sua defesa intransigente dos postulados democráticos e sua coragem cívica, vou contar “O caso como o caso foi”, resgatando a história remota e a recente para responder o documento intitulado “carta aberta à comunidade”, documento injusto, oportunista, mentiroso, assinado pelas Profªs Josefa Veranice Alves e Maria Auxiliadora Campos, que dizem representar um “Coletivo Autônomo e independente da UPE” e no qual as signatárias pretendem justificar a incoerência e o oportunismo da sua aliança com uma chapa que não se identifica com os princípios que elas diziam defender. Na nossa opinião, o projeto pessoal, a sede de poder prevaleceram sobre o discurso enganador.
Vendo a chapa Calado/Reginaldo se agigantar com o apoio de um Reitor que ficará na história da UPE pela sua coragem, pela sua lisura e prática democrática, respeitado e admirado pelos que fazem a UPE e pela sociedade e lideranças incontestes que representam nossos segmentos, como um Heleno Santos, presidente do SINDUPE, Flávio Bastos, presidente da AFHOC, uma Márcia Ramos, um José Rosas (Duda) um Raílton Bezerra (Presidente da ADUPE), além da grande maioria de diretores progressistas e independentes legitimados pelo voto, e ainda por grande parte dos combativos diretórios acadêmicos, contradizem o enunciado de sua chapa atropelando a ética e transparência.
Profª Veranice que numa das últimas solenidades na qual a ADUPE se fazia representar, diante do Secretário estadual de Saúde, Gentil Porto e o reitor teceu os maiores elogios ao profº Emanuel Dias como pessoa e como gestor, fato ocorrido há menos de sessenta dias atrás. Nunca vimos, nesses oito anos, nenhuma crítica ou protesto contra os fatos gravíssimos apontados no documento por parte das signatárias do mesmo. A profª Maria Auxiliadora, que queria se perpetuar na ADUPE, nunca escreveu uma linha denunciando o que pretende denunciar agora. Aproveita a ocasião levada pela sua companheira Veranice para acusar a Reitoria de Aparelhar a ADUPE, quem sabe pela frustração de perder a eleição na ADUPE, perdendo o palanque para sim, aparelhar a candidatura de Veranice para Reitora, projeto sobejamente conhecido. Agora, numa manobra, escuda-se num coletivo que não vai muito além das duas, trocam apoio por cargos como é voz corrente na comunidade. Prática abominável só podendo ocorrer entre quadros politicamente incorretos.
Estamos fazendo uma campanha limpa, nossos escritos com toda contundência que a verdade exige têm sido em resposta a documentos falaciosos e inconseqüentes, demonstrando o desespero de pessoas que querem o poder a todo custo movidos por projetos pessoais que atropelam o projeto coletivo. Continuarei como combatente, militante detentor de uma história que me dá respaldo para denunciar o engodo, a mentira e a mistificação e para arrancar a máscara dos falsos líderes.
* Roberto Burkhardt é Diretor Sindical da Adupe