6 de março de 1817 | Um marco nas lutas libertárias
6 de março de 1817 | Um marco nas lutas libertárias 206 anos depois, a Revolução Pernambucana continua viva no imaginário coletivo, com lições
Celebramos, neste 6 de março, a Data Magna de Pernambuco, instituída para relembrar o estopim da Revolução Pernambucana de 1817, movimento que tornou o Estado uma nação independente durante 75 dias.
Liderada por Domingos José Martins, José de Barros Lima, Cruz Cabugá e Padre João e com apoio de Antônio Carlos de Andrade e Silva e do Frei Caneca, a Revolução Pernambucana de
1817 foi um levante de caráter emancipacionista, inspirado nos ideais iluministas, com o objetivo principal de promover a libertação brasileira da opressão da Corte Portuguesa.
Dois meses após seu estopim, o movimento foi sufocado pelas tropas portuguesas, culminando com as prisões e mortes de seus líderes. Mesmo derrotada, a revolução perpetuou ideais e colaborou com a Independência do Brasil, proclamada apenas cinco anos depois do levante pernambucano.
A Revolução Republicana de 1817 se destaca não só por ter sido o primeiro movimento efetivo no sentido da independência do Brasil, mas também porque foi a única insurreição anticolonial que conseguiu tomar o poder em toda história da monarquia portuguesa.
Trata-se, pois, de um episódio histórico de extrema importância para a nação. Foi plantada ali a semente de pátria, nação, liberdade, direitos e constituição. Ao contrário do que esperava o governo colonial, esses ideais não morreram com o sacrifício dos revolucionários. Continuam vivos até hoje, a exigir de cada um de nós a continuidade da luta por sua concretização.